Boi: Mercado segue firme com oferta limitada dos animais a pasto e exportações fortes; referência em SP chega a R$ 160/@

Publicado em 23/06/2016 12:06
Apesar do recente recuo nos preços do milho, pecuaristas ainda sentem os elevados custos de produção dados os preços altas do farelo de soja e animais de reposição. Ambos os componentes não têm tendência de baixa no curto e médio prazo. Demanda interna é fraca por carne bovina.

Com o fim da oferta de pasto e a baixa disponibilidade de animais confinados, o mercado do boi gordo deve seguir sustentado no segundo semestre do ano.

O analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, explica que a oferta está bastante ajustada a demanda - embora seja menor neste ano - o que tem mantido os preços da arroba em alta.

Além disso, a recuo nos resultados do confinamento, consequência dos altos do milho e farelo de soja, também deve reduzir o volume de animais confinados em 2016.

É importante ressaltar que, "mesmo com a queda nos preços do milho (em decorrência do início da colheita da safrinha), os custos de produção vão continuar em patamares elevados", alerta Iglesias. "Isso significa que o preço de venda do boi gordo também sofrerá reajustes para cobrir esses custos", completa.

Em São Paulo é possível encontrar negócios efetivados até R$ 160,00/@ a vista, e o mercado futuro também indica valorizações. Na BM&F o contrato outubro/16 é cotado próximo a R$ 165,85/@.

Outro fator positivo para o mercado são os bons resultados alcançados com as vendas externas. Aliviando a pressão sobre a demanda interna, especialmente para as indústrias de maior porte, as exportações brasileiras de carne bovina 'in natura' poderão ganhar mais um aliado.

Nesta quinta-feira (23) o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou que o país está perto de concluir a abertura de mercado aos Estados Unidos.

Em entrevista a agência de notícias Reuters, o ministro declarou que os EUA já aceitaram, e "a bola está conosco".

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Por:
Carla Mendes e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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