Entre poucos que conseguem segurar boi no pasto e a baixa oferta geral, indústrias no PA tiveram que aumentar a @
No Pará, ainda segue com poucas ofertas e em alguns frigorificos tem escalas de abate entre os dias 15 a 17 desse mês. Em contrapartida, o mercado de reposição de bezerros está aquecido.
O presidente da Acripará (Associação dos Criadores do Estado do Pará), Mauricio Fraga Filho, destaca que na região tem uma procura por bezerros para exportação, principalmente os de cruzamento industrial com origem leiteira. No entanto, isso não acontece o mesmo com o bezerros nelore.
“É de muito pouco interesse. A turquia que é um grande comprador de bezerro, não compra da raça nelore.Porém, paises como o Egito e o Iraque andaram comprando, mas a preferência é pelo cruzado”, ressalta.
Além disso, há uma diferença de precificação entre as regiões, devido ao tamanho do estado e as exportações serem expressivas. Dessa forma, em algumas localidades a concorrência é maior do que em outras.” Existe essa questão regional e a exportação. Pois, quando as exportações começam a comprar se concentra na região de Marabá, pois em Xinguara fica longe”, diz.
Entretanto, os produtores estão preocupados com a incidência de pragas, que estão comprometendo as pastagens, especialmente a cigarinha e a largatas. Contudo, a safra vai atrasar, mas a oferta de gado está melhorando em algumas localidades.
Preços
Na região, os frigorificos estão negociando entre R$ 135,00 a R$ 136,00/@ à prazo. Já, a JBS está pagando por volta de R$ 138,00/@ à prazo. De acordo com a liderança, alguns pecuaristas tem receio de vender para a JBS, que acaba pagando mais caro para comprar.
Em Marabá, os preços para o bezerro vivo de 200kg gira em torno de R$ 1.100,00, sendo que é R$ 5,50/kg. Além disso, todos os frigorificos já estão descontando o funrural. “Quem abateu até ontem, foi descontado o funrural de 2,3%, e hoje, todos estão trabalhando com 1,5%”, finaliza o presidente.