Arroba do boi pode perder ritmo de alta até o final do mês com recuo das demandas interna e externa e alongamento das escalas

Publicado em 16/04/2019 12:49
Pâmela Alves - Analista da Scot Consultoria
Analista da Scot diz que apesar de perder força de alta, mercado pode se segurar nos atuais patamares, apenas com pequenos ajustes nas cotações

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Entrevista com Pâmela Alves - Analista da Scot Consultoria sobre o Mercado do Boi Gordo

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A expectativa para o mercado do boi gordo é que as referências da arroba comecem a perder força até o final deste mês devido a um recuo na demanda interna e externa. No estado de São Paulo, as escalas de abate estão se alongando e giram ao redor de 5,6 dias úteis.

De acordo com a analista da Scot Consultoria, Pâmela Alves, a primeira quinzena de abril foi marcada por preços firmes e registrou uma alta de 0,07% em 32 praças. “A gente observou um aumentou em 72% de todas as praças pesquisadas aqui, ou seja, um cenário altista. Isso é reflexo do bom volume de chuvas que deu suporte aos pastos e ajudou os pecuaristas a reterem os animais”, afirma.

Para a segunda quinzena do mês, a perspectiva é que tenha um menor consumo frente ao que foi observado no início de abril. “Nós esperamos que o consumo venha a ser um pouco mais fraco e a oferta de boiadas comece a aparecer. Por isso, a gente não aguarda um cenário de preços altistas como podemos ver nos primeiros quinze dias”, comenta.

Em abril, a praça que registrou o maior aumento nas cotações foi no estado do Pará com uma alta de 2,3%. “A oferta já estava restrita na localidade e o excesso de chuva dificultou os embarques. Atualmente, as praças dos municípios de Redenção a arroba está cotada a R$ 143,00/@, a prazo e livre de funrural e em Paragominas está ao redor de R$ 145,00/@, no prazo e livre de funrural”, ressalta.

Já em São Paulo, os primeiros quinze dias registraram uma valorização de  0,06% e a arroba estão próxima de R$ 159,00/@, no prazo e livre de funrural. “Para quem tem animais prontos deve aproveitar o momento de preços firmes no mercado para abater os bois, ou então, esperar a virada do mês e que as indústrias saiam as compras com mais afinco”, completa.

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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