Mercado do boi cadenciado no Sul de GO em R$ 142 à vista, com chuvas mantendo pastagens e frigoríficos sem urgência

Publicado em 23/04/2019 13:22
Mozart Assis Carvalho - Pecuarista
Abril tem chovido muito além do histórico período de início de estiagem em Jataí e região. Negócios pontuais são feitos por pecuaristas mais necessitados, enquanto os demais tentam cadenciar vendas, até o limite da safra. Confinamento a partir de maio está animador, com a queda do milho.

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Entrevista com Mozart Assis Carvalho - Pecuarista sobre o Mercado do Boi Gordo

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No município de Jataí/GO, o mercado do boi gordo segue cadenciado e a arroba está ao redor de R$ 142,00 a vista. As condições climáticas seguem contribuindo para a qualidade das pastagens e as indústrias frigoríficas não estão com pressa em compor as escalas de abate.

De acordo com o pecuarista da localidade, Mozart Assis Carvalho, o mês de abril registrou precipitações acima da média histórica. “Ontem teve uma chuva muito boa aqui na região e isso faz com que mantenha a qualidade dos pastos. Com isso, os pecuaristas acabam segurando os animais prontos na propriedade”, comenta.

Por outro lado, muitos produtores rurais têm a necessidade de venda e o mercado acabou esfriando nos últimos dias. “Os frigoríficos sabem que terá uma oferta em algum momento dos animais prontos que estão nos pastos, sendo que isso acaba dando uma tranqüilidade para as indústrias”, ressalta.

Atualmente, as referências para a arroba do boi gordo estão próximas de R$ 140,00 a R$ 142,00. No caso do boi a prazo para trinta dias, os preços estão giram ao redor de R$ 145,00/@ a R$ 147,00/@. O pecuarista salienta que o preço da reposição aumentou na localidade.

“O pessoal está dando uma segurada no abate de fêmeas por conta dessa perspectiva de melhora nos valores do boi magro e do bezerro. Hoje em dia os grandes pecuaristas têm uma estratégia para abater as vacas e só seguram na fazenda apenas as fêmeas que estão prenhas”, diz.

Com relação ao confinamento, o pecuarista destaca que precisou antecipar o primeiro giro devido às condições das pastagens. “A expectativa é que os nossos animais vão entrar com um peso maior e vamos conseguir antecipar esses abates. Nós acreditamos que até meados de setembro a gente já vai ter abatido todos esses animais”, relata.

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Por:
Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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