Apesar do encurtamento da oferta, volume de animais é suficiente para atender demanda e preços da @ do boi seguem estáveis

Publicado em 07/08/2019 12:35
Caio Toledo Godoy - Consultor em Gerenciamento de Riscos da INTL FCStone
Expectativa é que as comemorações do dia dos pais possa reduzir escalar e estoques

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Entrevista com Caio Toledo Godoy - Consultor em Gerenciamento de Riscos da INTL FCStone sobre o Mercado do Boi Gordo

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Apesar da oferta restrita no mercado do boi gordo, o volume disponível de animais atende a demanda e as referências da arroba estão estáveis. Com a comemoração dos dias dos pais no final desta semana, a expectativa é que as escalas de abate fiquem menores e reduza os estoques de carne.

Segundo o Consultor em Gerenciamento de Riscos da INTL FCStone, Caio Toledo Godoy, o mercado está muito lateralizado em função do equilíbrio entre a oferta e a demanda. “O mês de julho foi atípico em que observamos um aumento do volume de animais que foram abatidos, mas hoje o cenário está muito equalizado e consumo ainda não teve uma total recuperação”, comenta.

Atualmente, as cotações balcão para o boi gordo em São Paulo estão ao redor de R$ 155,00/@. Já no Mato Grosso do Sul, as negociações estão sendo realizadas com preços em torno de R$ 144,00/@ a R$ 146,00/@ e no Mato Grosso a arroba está próxima de R$ 144,00/@. “O Mato Grosso do Sul e o Pará são os estados que mais tem dificuldade em negociar com os frigoríficos, por isso os preços estão mais altos se comparado com outras localidades”, ressalta.

Com relação as escalas de abate, o consultor salienta que as programações estão confortáveis entre 7 a 10 dias úteis. “Algumas unidades têm escalas mais alongadas, principalmente aquelas que exportam para a China e tem algum parceiro que grande porte que abastece as indústrias”, destaca.  

Mercado futuro

O mercado futuro está operando com base em alguns pilares para poder sustentar esses patamares de preços na Bolsa Brasileira (B3). “Dentre esses fatores está à questão China e a retomada da economia interna. O mercado financeiro acredita que o Brasil vai ser o grande impulsionador de carne do mundo”, aponta.

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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