Frigoríficos reduzem ritmo de compras após alongarem escalas. Negócios devem acontecer da ''mão pra boca''

Publicado em 01/04/2020 12:30 e atualizado em 01/04/2020 14:06
Marco Garcia de Souza - Pecuarista na Região de Três Lagoas/MS
Indefinições sobre o comportamento da demanda interna nos próximos dias deixam frigoríficos cautelosos nas compras

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Mercado do Boi Gordo - Entrevista com Marco Garcia de Souza - Pecuarista na Região de Três Lagoas/MS

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Na região de Três Lagoas/MS, as indústrias frigoríficas conseguiram alongar as programações de abates e tiveram que reduzir as compras de matéria-prima. Contudo, as empresas estão cautelosas para realizar novos negócios diante das incertezas sobre a demanda interna. 

De acordo com o pecuarista da localidade, Marco Garcia de Souza, as ofertas de compras dos frigoríficos ficaram R$ 20,00/@ abaixo no início da pandemia no Brasil. “Os pecuaristas se recusaram a negociar os animais nestes patamares de preços. Agora, as cotações registraram valorizações nos últimos dias”, relata. 

Com a demanda incerta para os próximos dias, Souza ressalta que os produtores precisam realizar vendas fracionadas já que tem os custos de produção a serem pagos. “As vendas precisam ser repensadas, isso por que a reposição dos animais está muito elevada e acaba dificultando na comercialização do rebanho”, destaca.  

As pastagens apresentam boas condições no município em que as chuvas foram abundantes no mês de fevereiro. “Houve uma interrupção das precipitações em março e as previsões indicam bons volumes para abril e maio. Isso pode ajudar os pecuaristas a manter os animais no pasto”, diz Souza. 

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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