Custo elevado da suplementação mudou a rotina de produção da pecuária no Norte do MS nesta safra

Publicado em 23/04/2020 13:06 e atualizado em 23/04/2020 15:36
Renê Alves de Miranda - Vice-Presidente do Sind. Rural de São Gabriel do Oeste/MS
Atual patamar de preços entre R$!75 e R$180 no norte do MS inviabiliza reposição e uso de dieta suplementar

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Entrevista com Renê Alves de Miranda - Vice-Presidente do Sind. Rural de São Gabriel do Oeste/MS sobre o Mercado do Boi Gordo

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Com a valorização dos preços dos animais de reposição, a relação de troca se comparado com a cotação da arroba do boi gordo está muito apertada para os pecuaristas. Apesar dos veranicos e as chuvas não foram bem distribuídas, as pastagens estão em ótima qualidade. 

Segundo o Vice-Presidente do Sind. Rural de São Gabriel do Oeste/MS, Renê Alves de Miranda, tem muitas propriedades adotando a integração da lavoura-pecuária. “Esse é o grande diferencial da região Norte do Mato Grosso do Sul se comparado com as demais localidades. Em algumas áreas os produtores plantam soja, depois colhe e planta a braquiária e coloca o animais para a finalização”, comenta. 

Com os patamares atuais da arroba do boi ao redor de R$ 175,00 a R$ 180,00 inviabiliza a negociação de animais mais jovens. “A conta é difícil de fechar e  ainda tem a cotação do milho que estão elevadas. Como temos pastos abundantes e grandes áreas de produção, o produtor opta por manter ele no pasto ou com semiconfinamento”, relata. 

A cotação da arroba do boi gordo não recuou na mesma proporção para o consumidor. “Acredito que distribuidor final deveria ajustar os valores e reduzir margem de lucro diante da situação que estamos vivendo. O pecuarista não tem como reduzir os valores, pois a conta não está fechando mais”, afirma. 

Na localidade, as negociações estão sendo realizadas apenas para pagar as contas dos pecuaristas. As programações de abate giram ao redor de dez dias, mas antes as escalas estavam curtas em torno de 3 a 5 dias. “As escalas estão flexíveis e se quiser encaixar um lote pequeno consegue”, aponta. 

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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