Acrimat quer isenção de ICMS em animais prontos para abate, na tentativa de evitar pressão de oferta e queda nos preços da @

Publicado em 27/04/2020 14:40 e atualizado em 27/04/2020 20:03
Marcos Jacinto - Diretor Secretário da Acrimat
Redução na qualidade das pastagens e aumento na oferta de fêmeas com fim da estação de monta podem pressionar cotação diante de um consumo restrito

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Mercado do Boi Gordo - Entrevista com Marcos Jacinto - Diretor Secretário da Acrimat

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Com o fechamento de algumas indústrias frigoríficas no estado do Mato Grosso, a Associação Dos Criadores do Mato Grosso (ACRIMAT) reivindicou junto ao governo do estado a isenção do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). “Queremos pegar essa maior oferta de animais e negociar em outros estados a um custo mais interessante que viabilize o transporte”, destacou o Diretor Secretário da Acrimat, Marcos Jacinto. 

Jacinto explica que as indústrias só finalizam as operações quando tem redução no consumo interno e canalizar os abates para uma planta apenas. “Nós entendemos a maneira como as empresas trabalham, porém os pecuaristas precisam encontrar uma forma que viabilize o trabalho”, afirma. 

A expectativa é que tenha um aumento oferta de animais a partir de maio até o mês de agosto já que a qualidade dos pastos vem reduzindo. Contudo, os pecuaristas estão preocupados com queda na demanda interna e com algumas indústrias na região que paralisaram as operações. 

As cotações do boi gordo estão estáveis nas últimas semanas. “Tem umas 3 ou 4 semanas que esses patamares de preços estão se mantendo, mas estamos em uma queda de braço entre consumo lento e com oferta reduzida de animais”, comenta.

As premiações para animais que atendem o padrão exportação conseguem um valor de até R$ 15,00/@ sobre o preço do animal com destino ao mercado interno. “A referência para a arroba do boi gordo está em torno de R$ 170,00 e a vaca está próxima de R$ 150,00. Os valores estavam melhores no ano passado, mas não podemos deixar analisar que teve uma evolução de preço se comparado com o mesmo período de 2019”, relata. 

Os frigoríficos que são habilitados a exportar para a China estão buscando animais que atendem os padrões de exportações, mas a oferta de animais é reduzida. “Os animais mais jovens são de confinamentos e a carne é de maior qualidade, por isso esse diferencial é tão elevado frente ao boi comum”, diz Jacinto. 

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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