Exportações garantem boas margens para os frigoríficos e justificam ampliação das escalas sem prejuízo para a @

Publicado em 08/05/2020 13:27 e atualizado em 08/05/2020 18:49
Gustavo Figueiredo - Analista da AgroAgility
Entrevista com Gustavo Figueiredo - Analista da AgroAgility sobre o Mercado do Boi Gordo

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Entrevista com Gustavo Figueiredo - Analista da AgroAgility sobre o Mercado do Boi Gordo

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Em entrevista ao Notícias Agrícolas,  o Analista da AgroAgility, Gustavo Figueiredo, destacou que os preços segue estáveis com o equilíbrio entre a oferta de animais e a demanda. “O mercado do boi foi o único que não sentiu o efeito dessa crise, mas a exportação com o dólar elevado é que tem salvado a pecuária neste momento”, afirma.

As negociações para o animal com destino a China estão ao redor de R$ 200,00/@, mas tem boi que estão sendo comercializados abaixo desse valor. “Ontem, eu observei negócios em torno de R$ 195,50/@ para o Boi China em que tem um desconto quando o animal não tem a característica adequada”, relata.

No início da pandemia no Brasil, muitas indústrias frigoríficas já começaram a tomar atitudes para prevenir a disseminação. “Isso acabou refletindo em redução dos abates brasileiros. Quando reduz o volume abatido acaba comprometendo na oferta de carne no mercado e como a demanda estava retraída deixo os preços estáveis”, comenta.

As programações de abates estão evoluindo nos frigoríficos nos últimos dias e a cotação da arroba segue estável. “Isso foi motivado graças às exportações aquecidas em que as indústrias tenham que cumprir os contratos. As escalas de alguns frigoríficos nos estados de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estão preenchidas para o mês todo e a média está em 11 dias úteis”, ressalta.

Com as pastagens perdendo qualidade nas regiões produtoras, o analista reforça que pode ter uma pressão baixista no mercado com a entrada de animais no mercado até metade de junho. “Não estamos falando de uma queda brusca nas referências, porém podemos ver animais sendo negociados a R$ 190,00/@ a R$ 195,00/@ e vai depender da oferta”, diz Figueiredo.

Para o segundo semestre, a consultoria Agroagility prevê que a demanda por carne bovina pode ser afetada em função do aumento do desemprego e do recuo do PIB (Produto Interno Bruto).  Por outro lado, a oferta de animais também deve continuar restrita já que o volume de animais confinados deve ter uma queda de 10% neste ano.

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • Alvaro Andrade Biollo Maringa - PR

    Como sempre os atravessadores ganhando muito e o produtor ficando só na esperança...

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