Arroba do boi se estabiliza em SP, mas diferencial de base com estados como GO, MS e MG esta encurtando

Publicado em 16/07/2020 14:46 e atualizado em 16/07/2020 17:00
Gustavo Figueiredo - Analista da AgroAgility
Com essa estratégia, frigoríficos tentam frear movimento de alta na praça de SP que é referência na formação de preços

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Entrevista com Gustavo Figueiredo - Analista da AgroAgility sobre o Mercado do Boi Gordo

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A suspensão de novos frigoríficos habilitados a exportar carne para a China não deve impactar nas negociações do boi gordo no mercado físico já que a oferta de animais segue restrita. As referências para o Boi China estão estáveis ao redor de R$ 225,00/@ e R$ 220,00/@ para o animal comum, mas as indústrias estão tentando inverter essa pressão de alta.

De acordo com o Analista da AgroAgility, Gustavo Figueiredo, as indústrias frigoríficas estão adotando precauções antecipadas a uma possível paralisação da China. “O próprio frigorífico já impõe restrições para a exportação para a potência asiática para se organizar e voltar mais rápido”, comenta.

Para conter o ímpeto da alta nos preços da arroba, os frigoríficos estão ofertando preços maiores para os animais de outros estados para segurar os valores no estado de São Paulo. “No estado de Minas Gerais já saiu negócios de R$ 225,00 para o boi China, sendo que são os mesmo preços praticados na praça paulista. Eles estão diminuindo o diferencial de base nos estados e segurando o ímpeto de alta no estado de São Paulo”, afirma.

Os pecuaristas que estavam planejando engordar os animais no confinamento não estão conseguindo encontrar ração, já que o milho está em falta. “Quem vai fechar um animal para outubro com um deságio nos preços futuros e com o milho e componentes da ração em falta? O pecuarista que cuida da margem nem pensa nisso já que o boi magro também está com valores elevados”, aponta.

Diante da redução do Produto Interno Bruto (PIB), a demanda interna deve ter conseqüências ainda mais que os valores da carne devem aumentar diante da valorização da arroba.

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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