Arroba do boi segue firme e com motivos para buscar novos patamares de preços nas próximas semanas

Publicado em 28/07/2020 12:57 e atualizado em 28/07/2020 15:01
Yago Travagini Ferreira - Analista de Mercado da Agrifatto
Melhora da relação com as demais proteínas, exportações em alta e oferta curta de animais são fatores que justificam retomada de movimento de alta

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Entrevista com Yago Travagini Ferreira - Analista de Mercado da Agrifatto sobre o Mercado do Boi Gordo

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Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o Analista de Mercado da Agrifatto, Yago Travagini Ferreira, os preços da arroba em São Paulo seguem sustentados só que nas demais regiões está ocorrendo uma pressão de altista. “As regiões do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás estão com ofertas de preços maiores em função da oferta restrita de animais e reflete a necessidade dos frigoríficos em compor as escalas de abate”, afirma.

“Os preços em São Paulo para o boi gordo conseguiram atingir o patamar de R$ 220,00/@ e R$ 225,00/@, mas agora está estagnado nas últimas semanas. Já as referências no Mato Grosso estavam na faixa de R$ 195,00/@, e agora, começa ter negócios de R$ 205,00/@”, destacou o analista.

Quando os preços em São Paulo começam a ficar elevados, a tendência é que os frigoríficos busquem animais em outras localidades para abater na praça paulista. “Nós acreditamos que esses preços nos preços pode se estender para São Paulo e caminhar para o patamar dos R$ 230,00/@”, ressaltou.

Com relação ao confinamento, o analista aponta que as perspectivas para a engorda intensiva são boas e o quarto trimestre do ano tenha mais entregas de animais. “Com os atuais valores do mercado futuro, os pecuaristas ficam mais estimulados a investir no segundo giro do confinamento”, comentou.

Com a demanda chinesa aquecida e com a possibilidade de recorde nas exportações de julho, a expectativa é que os valores da arroba continuem se valorizando para as próximas semanas.  “Nós já batemos o recorde do volume de exportação para o mês de julho, mas podemos bater recorde para a série histórica e podemos chegar em 170 mil toneladas”, informou.

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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