Escalas de abate de até 10 dias e maior concorrência com as proteínas alternativas tiram fôlego de novas altas para @ do boi

Publicado em 30/11/2020 12:50 e atualizado em 30/11/2020 15:32
Douglas Coelho - Sócio da Radar Investimentos
Dezembro não terá novos patamares de preços para @ do boi e cotações devem trabalhar em torno dos R$ 280, sofrendo apenas ajustes pontuais diz Radar Investimentos

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Entrevista com Douglas Coelho - Sócio da Radar Investimentos sobre o Mercado do Boi Gordo

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Novas altas para a arroba do boi gordo devem ficar mais limitadas já que as indústrias contam com escalas de abate confortáveis com 10 dias úteis. Outro fator que deve impedir novas altas para arroba nos próximos dias é a concorrências com as demais proteínas alternativas, principalmente dos suínos que tem registrado quedas nos preços no atacado.

De acordo com o Sócio da Radar Investimentos, Douglas Coelho, as indústrias frigoríficas conseguiram compor as escalas de abate com maior facilidade. “Os frigoríficos estão com as programações mais confortáveis nesta semana se comparado com o dia 30 de outubro. A maior parte das indústrias está tentando preencher as escalas da segunda-feira e terça-feira da próxima semana”, afirma.

Atualmente, os preços para a arroba no estado de São Paulo estão próximos de R$ 281,00, à vista e livre de imposto. “No entanto, também está ocorrendo negócios em baixo volume ao redor de R$ 278,00/@ a R$ 279,00/@. Para o mês de dezembro, a expectativa é que a cotação da arroba fique ao redor de R$ 280,00/@ e com ajustes pontuais”, comenta.

Já o preço da carne no atacado está na média de R$ 17,73/kg em São Paulo, mas o preço da carcaça casada chegou a R$ 18,18/kg no dia 18 a 19 de novembro.   

Do lado da demanda, o setor está atento aos impactos no consumo de carne diante das restrições de bares e restaurantes no estado de São Paulo com o avanço do coronavírus. “Nós estamos passando por um momento de pandemia e o desemprego está relativamente alto, na qual precisamos saber como será o comportamento da população”, diz Coelho.

Com relação à demanda externa, o analista aponta que não é esperado grandes surpresas no volume exportado para o mês de novembro. “É possível que fique parecido com os  níveis de outubro ou até um pouco acima. Já para dezembro, podemos ter um recuo no volume embarcado com a redução das compras chinesas”, relata.

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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