Boi comum segue tendência de animais para exportação e já tem negócios a R$312/@ em SP

Publicado em 15/03/2021 14:10 e atualizado em 15/03/2021 15:38
Caio Junqueira - Analista de Mercado da Cross Investimentos
Escassez de boi com características para o mercado chinês deve se agravar e preços da @ tendem a buscar novos patamares recordes

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entrevista com Caio Junqueira - Analista de Mercado da Cross Investimentos sobre o mercado do Boi Gordo

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Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o analista da de Mercado da Cross Investimentos, Caio Junqueira, informou que o valor dos animais com destino ao mercado interno registrou uma nova máxima para o estado de São Paulo. “No aplicativo da Agrobrazil foi reportado um negócio de R$ 312,00/@ e sabemos que é uma indústria direcionada ao mercado interno”, aponta. 

Os negócios neste patamar de preço ainda são pontuais, mas a expectativa é que se torne referência em poucos dias. “Pode ser que os preços fiquem ao redor de R$ 310,00/@ para o animal com destino ao mercado interno. Os animais com padrão exportação devem registrar novas máximas se as exportações continuarem aquecidas”, comenta. 

As programações de abate seguem em níveis curtos diante da falta de oferta de animais. “O nosso indicador tem apontado escalas apertadas com 5 dias úteis nas principais praças. Com a virada de mês, as indústrias ficam mais agressivas nas compras e conseguem uma rentabilidade com a venda dos subprodutos dos animais”, destaca.

Termômetro das escalas de abate Agrobrazil

Os animais de safra devem entrar no mercado somente em maio. “Nós estamos esperando uma saída mais concentrada de animais ao longo de maio, mas deve ser um volume menor que observado nos anos anteriores. Agora, não sabemos se essa entrada de animais vai ser capaz de pressionar os valores da arroba”, disse Junqueira.

O analista ressalta que os pecuaristas devem ficar atentos ao planejamento para o segundo semestre deste ano, já que o valor da ração está elevado. “Está muito caro manter um animal no confinamento e o pecuarista vai precisar se planejar”, conclui.

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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