Dados da exportação de carne bovina na primeira semana de julho mostram que queda do dólar pouco influenciou na demanda internacional
Podcast
Entrevista com Rodrigo Queiroz - Analista de Mercado da Scot Consultoria sobre o Mercado do Boi Gordo
Download![]()
Nesta segunda-feira (12), a Secretaria de Comércio Exterior (Camex) reportou que os volumes embarcados de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada registraram um bom desempenho. De acordo com o Analista de Mercado da Scot Consultoria, Rodrigo Queiroz, a volatilidade do dólar das últimas semanas não impactou os embarques de carne bovina nesta segunda semana de julho.
“O Brasil teve um aumento do volume embarcado de 2,9% e chegou a uma média diária de 7,5 mil toneladas. No faturamento, o preço da tonelada teve um ganho significativo de 31,3% frente ao que foi observado no ano passado”, destacou.
As referências para a arroba no estado de São Paulo seguem com estabilidade no mercado físico. Por outro lado, na região de Campo Grande/MS e Sudeste do Mato Grosso houve queda de até R$ 1,00/@ em todas as categorias de animais. “É importante destacar que não temos espaço para quedas maiores nos preços devido a oferta restrita de animais”, informou.
Algumas indústrias estão fora das compras nesta semana, já que conseguiram alongar as programações de abate. “As escalas atendem a média de 7 a 8 dias e os frigoríficos optaram por segurar as compras e acompanhar o escoamento da carne no mercado interno”, comentou.
0 comentário
Exportações de carne bovina disparam em novembro, com alta de 39,6% no volume e salto de 57,9% no faturamento
Scot Consultoria: Estabilidade em São Paulo
Indústrias testam preços menores para a arroba, enquanto pecuaristas seguram vendas à espera de preços melhores
Pecuária sustentável: tecnologia brasileira promete até 7 cabeças/ha sem desmatamento
Alta do dianteiro reduz competitividade da carne bovina frente ao frango e à suína
Boi/Cepea: Atenções se voltam a demandas interna e externa aquecidas