Café arábica recupera baixa expressiva da última segunda e encerra com avanço de 6,46% no acumulado semanal

Publicado em 01/04/2022 16:09 e atualizado em 01/04/2022 17:38
Marcus Magalhães - Diretor Executivo MM Cafés
Para o conilon, analista alerta para safra começando mais tarde no Espírito Santo, o que deve deixar janela apertada na oferta do produto

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Entrevista com Marcus Magalhães - Diretor Executivo MM Cafés sobre o Mercado do Café

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O mercado futuro do café arábica encerrou a semana com valorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Os contratos, que recuaram expressivamente no início da semana, se recuperam, confirmando o cenário de fundamentos sólidos para os preços, conforme apontavam analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas. 

Maio/22 teve alta de 200 pontos, valendo 228,40 cents/lbp, julho/22  teve alta de 200 pontos, cotado por 228,45 cents/lbp, setembro/22 registrou alta de 205 pontos, negociado por 227,75 cents/lbp e dezembro/22 registrou alta de 180 pontos, cotado por 225,50 cents/lbp. 

No início da semana os contratos recuaram mais de 700 pontos, mas a preocupação com a oferta do grão voltou a dar suporte e o contrato referência, maio/22, avançou 6,46% na semana. 

De acordo com o analista de mercado, Marcus Magalhães,  os fatores externos podem continuar influenciando as cotações do café até que Rússia e Ucrânia entre acordo. Cenário este que pode demorar na visão de Magalhães. Até lá, a orientação é que o produtor continue aproveitando as oportunidades que continuarão aparecendo no mercado a medida que o setor aguarda pelo início da colheita no Brasil. 

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O café tipo conilon teve um dia de desvalorização no exterior. Maio/22 teve queda de US$ 26 por tonelada, valendo US$ 2139, julho/22 teve queda de US$ 22 por tonelada, negociado por US$ 2130, setembro/22 registrou baixa de US$ 17 por tonelada, cotado por US$ 2120 e novembro/22 teve baixa de US$ 11 por tonelada, valendo US$ 21113. 

Marcus acrescenta que as lavouras no Espírito Santo estão com bom desenvolvimento, mas que a colheita da safra 22 deve ter certo atraso. O produtor de conilon tradicionalmente começa a colheita após a Semana Santa, mas com a maturação da safra atrasada, o mercado poderá observar uma janela apertada de oferta e demanda. Para o produtor, a condição pode ajudar a manter os preços do conilon na casa dos R$ 800,00 no mercado interno. 

No Brasil, o dia foi marcado por estabilidade nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,79% em Franca/SP, negociado por R$ 1.260,00, Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 1.250,00, Poços de Caldas/MG manteve por R$ 1.260,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 1.280,00, Varginha/MG por R$ 1.255,00 e Campos Gerais/MG por R$ 1.262,00. 

O tipo cereja descascado manteve a negociação por R$ 1.320,00, Poços de Caldas/MG por R$ 1.360,00, Patrocínio/MG por R$ 1.325,00, Varginha/MG por R$ 1.315,00 e Campos Gerais/MG por R$ 1.322,00. 

 

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Por:
Virgínia Alves
Fonte:
Notícias Agrícolas

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