DA REDAÇÃO: Ijuí (RS) sofre com estiagem de 45 dias
Para Jesus, os produtores que possuem seguro agrícola ou ProAgro devem buscar orientação com o técnico que acompanha a propriedade a fim de verificar se o herbicida utilizado permite plantio da mesma cultura ou se a melhor opção é plantar soja no lugar do milho.
Segundo o presidente da Apromilho, o Rio Grande do Sul, deve ter perda de receita de R$2 bi. O Estado, “ainda terá que gastar dinheiro importando milho de outros estados para absorver à produção de suíno, frango e leite”, afirma.
Devido à estiagem, a abertura da colheita, que estava programada para o próximo dia 16 em São Luiz Gonzaga, será transferida para outra cidade ainda não definida. “O objetivo da abertura era apresentar lavouras de milho irrigado e novas tecnologias para o cultivo do cereal”, explica Jesus.
No entanto, o produtor que tiver uma boa colheita de milho, com certeza, terá um bom retorno financeiro. “Com a quebra no sul do Brasil os preços podem subir mais e há mercado para as exportações”, garante Jesus que também defende que o momento é de discutir junto as autoridades alternativas para os problemas da cultura que são cíclicos.