DA REDAÇÃO: Mesmo com chuvas na América do Sul, mercado da soja reage nesta sexta-feira

Publicado em 03/02/2012 12:28 e atualizado em 03/02/2012 15:10
Grãos: Dia de alta em Chicago diante do bom desempenho do mercado financeiro e clima adverso no leste europeu. Quebra de safra na América do Sul deve continuar influenciando cotações. Produção da Argentina pode estar entre 45 a 46 milhões de toneladas.
A alta dos preços da soja na Bolsa de Chicago surpreendeu o mercado nesta sexta-feira (03). Com as chuvas favorecendo as lavouras da Argentina e Rio Grande do Sul, esperava-se pressão nas cotações.

Porém, o frio intenso que atinge o leste europeu e a euforia do financeiro inverteram os rumos do mercado de commodities. Aliado a isso, houve a melhora do desemprego nos Estados Unidos, fator que aumenta as chances de a economia do país andar por conta própria.

Se esse cenário se confirmar, o possível pacote do Banco Central dos EUA, o qual injetaria dinheiro na economia no mês de março, pode não ser necessário. “Com isso, o dólar subiu”, diz Daniel D’Avilla, analista de mercado da New Edge Corretora.

Estimativas de safra
Diversos relatórios tentam estimar a safra argentina. A maioria deles aposta em algo em torno de 45 a 46 milhões de toneladas. Para o Brasil, não há número certo. Quanto ao Paraguai, é possível que seja perdida metade da produção. “Se juntar tudo, falam em torno de 15 a 17 milhões de toneladas”, afirma D’Avilla.

Diante de tais previsões, os mercados a médio e longo prazo trazem tendência positiva para soja. Já no curto prazo, prevalece a pressão em função das chuvas.

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Por:
João Batista Olivi e Fernanda Cruz
Fonte:
Notícias Agrícolas

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