DA REDAÇÃO: Mercado espera relatório de USDA sem grandes alterações nesta quinta-feira
Na contramão dessas expectativas, as previsões apontam para safras reduzidas no Brasil, Argentina e Paraguai. Embora seja difícil definir o tamanho das perdas nesses países – a verdade só deve aparecer no momento da colheita –os números se assemelham nos diversos levantamentos já feitos.
Para o Brasil, estão previstos 70 milhões de toneladas, para a Argentina devem ser 49 milhões e Paraguai 7,5 milhões. Esses níveis não podem subir, portanto, a única modificação possível de ser feita pelo USDA, conforme garante o analista, apontaria uma redução.
O grande fator que provocaria os tão esperados reflexos nos preços seria o aperto do estoque mundial que provocaria, na seqüência, uma mexida na demanda norte-americana. Porém, conforme a interpretação dos números atuais, os mesmos não seriam suficientes para isso.
A simples perda de safra na America do Sul não transformaria a demanda nos Estados Unidos, atualmente muito ruim – cerca de 30% mais baixa. “A soja só vai voltar a subir quando essas perdas se transformarem em demanda maior para os EUA, acho difícil que isso aconteça nas próximas semanas”, completa Flávio.