DA REDAÇÃO: Manutenção de juros baixos e dólar em queda tornam commodities mais atrativas
A soja na Bolsa de Chicago, que promete altas consideráveis tendo em vista a quebra de safra na América do Sul e a estimativa não muito boa para o plantio dos Estados Unidos, pode cumprir as expectativas. À luz dos fundamentos, presumem-se cotações acima dos US$ 14/bushel.
Porém, isso não significa que a CBOT registrará somente altas para a oleaginosa. “Não quer dizer que o mercado vai ficar só disparando, o número de contratos em aberto que os fundos vêm carregando é enorme, acima de 200 mil”, afirma Daniel D’Avilla, analista de mercado.
De acordo com ele, qualquer número um pouco mais baixista que possa vir a ser divulgado – como o esperado pelo relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) no dia 30 – poderia levar os fundos a tomar lucro de suas posições. “É difícil ver uma posição dos fundos continuar crescendo do jeito que está”, diz.