DA REDAÇÃO: Cenário de menor oferta de feijão deve sustentar os preços ao longo do ano

Publicado em 10/04/2012 14:16 e atualizado em 10/04/2012 17:34
Feijão: menor oferta eleva o preço do grão no Brasil e falta da variedade obrigará aumento das importações de feijão preto da Argentina e China. Cenário de firmeza deve continuar pelas próximas 90 dias, antes do início da colheita da safra. Momento é oportuno para produtor cultivar outras variedades além do carioca.


Diante da diminuição na oferta de feijão de primeira safra e preços elevados, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) estima que a segunda temporada deste ano tenha um incremento de 3,1% na área das regiões produtoras como Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. Outro levantamento também aponta maior necessidade de importação do grão preto da Argentina e da China, mas países somam perdas na produção e cenário torna-se oportuno para brasileiros investirem em novas culturas.

Por outro lado, o Brasil insiste em investir apenas na variedade carioca e, como alerta Marcelo Lüders, da Correpar, em 90 ou 100 dias o excesso da oferta pode derrubar os preços. Assim, vale a pena optar por outras variedades, estimulado também pelo consumo, uma vez que a expectativa é de preços ainda mais altos no segundo semestre de 2012.

Vale lembrar que o mercado vinha amargando péssimos preços, o que desestimulou o produtor a cultivas feijão neste início do ano, priorizando área plantada com soja e milho. Agora a situação é inversa: diante dos excelentes preços, quem investir em feijão que bate hoje na média a ser comercializada em R$ 200 por saca de 60 quilos do carioca, é melhor remunerado do que quem irá colher a safrinha de milho.

Lüders aposta em um cenário muito confortável para os preços pagos ao produtor durante todo o ano de 2012.

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Por:
João Batista Olivi e Juliana Ibanhes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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