DA REDAÇÃO: Volatilidade no financeiro impede que participação do cafeicultor no mercado em constante queda
Acumulando mais um dia de fortes perdas na Bolsa de Nov Iorque, o futuro do café ainda é muito incerto, sem previsão de tendência enquanto acompanhar a volatilidade do mercado financeiro. Assim, nem mesmo o fundamento de perdas na safra do Brasil e menor oferta para atender a demanda do mundo são suficientes para dar fôlego às cotações internacionais.
O superintendente de comércio exterior da Cooxupé, Joaquim Libânio, confirma essa instabilidade, sem previsão para melhora, apesar dos fundamentos altistas serem aguardados pelo mercado.
A instabilidade do mercado preocupa o cafeicultor brasileiro, impossibilitando uma programação para que possa participar do mercado. Por outro lado, Libânio alerta para que o produtor mantenha muita atenção no mercado internacional e no físico para fazer uma média de vendas compassadamente, em momentos de recuperação.
Porém, em véspera de início da colheita, é preciso que o cafeicultor coloque na ponta do lápis seus gastos, a fim de reduzir custos, principalmente com a mão-de-obra que chega a cerca de 30% do custo da saca de 60 quilos.
Feira Internacional na China
Verdade é que, mesmo com a expectativa de quebra na safra brasileira, a demanda mundial pelo grão de qualidade continua crescente. Recém chegado de uma viagem à Xangai, na China, o superintendente relata a necessidade de consumo do café brasileiros, de maior qualidade, para atender as exigências do mercado.