DA REDAÇÃO: Seca na Argentina vai diminuir oferta de feijão preto e Brasil irá precisar de grão chinês

Publicado em 26/04/2012 10:59 e atualizado em 26/04/2012 13:37
Feijão: Seca na Argentina aumentará dependência brasileira do feijão preto chinês, que é comercializado no Brasil por R$115/saca. Entrada da safra do grão carioca irá pressionar cotações.
Seca na argentina deverá diminuir entre julho e agosto a oferta de feijão preto. Com a estiagem, muitas lavouras nem foram plantadas no país e as que foram plantadas tardiamente podem a vir a sofrer com as baixas temperaturas.

Cooperativa da Lapa, que possui abrange municípios que normalmente plantam 30 mil hectares de feijão preto, este ano plantaram apenas 5 mil hectares, mostrando a diminuição de área brasileiras com o grão.

A diminuição de oferta do Brasil e diminuição de oferta do nosso principal fornecedor que é a Argentina devem pressionar preços, assim como o menor estoque da Conab, levando o Brasil a uma dependência do feijão vindo da China, que tem próxima colheita no mês de outubro desse ano e já sinaliza área menor devido à concorrência de área com o milho. 

Outro fator de pressão sob os preços é que o México vai precisar até outubro de 100 mil toneladas de feijão preto, sendo que hoje já possui 30 mil toneladas do grão e também vai demandar esse produto da China. 

O feijão da China chega aos portos brasileiros com impostos já pagos ao redor de R$110 e R$115 atualmente, com prazo de 60 dias para entrega. Esse quadro mostra que existe a possibilidade de uma boa rentabilidade para ao feijão preto, podendo até passar os preços do feijão carioca. 

A colheita do grão preto já foi iniciada, mas lavouras tardias podem sofrer com frio. Cerealistas procuram oferecer entre R$90 e R$95, mas produtores têm segurado oferta buscando preços em torno de R$100 e R$105 no PR e RS. 

Carioca – Conab e IBGE afirmam que vamos ter área grande plantada com feijão carioca. Interior do PR, no entanto, produtividade é baixa devido à seca e atraso no plantio, principal região produtora junto com MG. 

Quadro da segunda safra não esta definido. A princípio devemos ter baixa, pois o PR está colhendo, interior de SP e MG também estão colhendo. Goiás também tem colheita em algumas regiões. Isso faz acreditar que o pico alcançado nos preços não deve ser o observado nos próximos meses. 
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Por:
Ana Paula Pereira
Fonte:
Notícias Agrícolas

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