DA REDAÇÃO: Apesar da baixa na CBOT, soja é vendida a R$ 64,50 no Porto de Paranaguá
Quanto ao cenário em Chicago, não há motivos para acreditar em tendência de queda. O operador define a desvalorização atual como uma realização temporária de lucros, tendo em vista a falta de soja do Brasil, Argentina e Estados Unidos. Liones já havia feito um prognóstico de que em Maio haveria pressão sobre os preços, seguindo o quadro histórico para o mês, mas que perto de junho, os preços iriam melhorar. Portanto, assim que for definido o tamanho da safra norte-americana a tendência é que as cotações na CBOT melhorem.
Essa informação vem com o relatório de oferta e demanda que será divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) na quinta-feira (10) e determinará os rumos do mercado. Com um possível retorno dos preços elevados, o Brasil precisará tomar uma atitude no sentido de estabelecer um racionamento. Caso não faça, o país poderá sofrer falta de soja para a indústria, alerta o operador de mercado.