DA REDAÇÃO: Commodities Agrícolas encerram em queda na Bolsa de Chicago

Publicado em 26/07/2012 17:27 e atualizado em 26/07/2012 18:54
Soja: semana de muita volatilidade em Chicago. Nesta quinta-feira(26) preços recuam forte em função das previsões climática sobre a volta das chuvas ao cinturão produtor nos EUA.
As Commodities Agrícolas encerraram esta quinta-feira (26) em queda na Bolsa de Chicago. Os contratos mais longos, da soja, fecharam com mais de 40 pontos de baixa. E o principal fator que contribuiu para esse cenário pressionado foi a previsão de chuvas nos Estados Unidos.

Segundo o consultor de mercado da Consultoria Agroeconômica, Carlos Cogo, a ocorrência de chuvas, e a previsão de pequenas chuvas em regiões do cinturão produtor dos EUA, aliados a crise na Europa, ocasionaram essa volatilidade nas cotações das Commodities.

“Estamos em pleno desenvolvimento das lavouras, então qualquer chuva ou novidade pode derrubar o mercado em 40,50 pontos. E deve permanecer assim até o final do mercado climático, em agosto”, explicou o consultor.

Mesmo com a seca enfrentada pelo país, as lavouras de oleaginosa podem apresentar uma recuperação, caso haja chuvas abrangentes nas próximas semanas. Já o milho tem perdas irreversíveis, estima-se que os estragos sejam maiores do que foi divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

“O mercado trabalha com perdas dá ordem de 53 milhões de toneladas de milho. E a tendência é que o mercado permaneça com essa volatilidade, apontando para cima, até que se defina a quebra nos EUA”, sinalizou o Cogo.

Devido a esse cenário é estimado um aumento entre 9% a 10% na área de plantio no Brasil, e cerca de 8% na Argentina. “Em função dessa ampliação das áreas de plantio, haverá um aumento da produção, queda dos prêmios nos Portos e consequentemente, os contratos de 2013 irão entrar em uma tendência de recuo em relação aos níveis atuais. Mas as cotações da soja não devem ficar abaixo de US$ 14 dólares por bushel”, explicou o consultor.

Ainda de acordo com Cogo, os produtores devem realizar vendas antecipadas e se possível fixar prêmio no Porto, pois ao terminar o mercado climático, o foco será a safra 2012/2013 na América do Sul.
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Por:
Aleksander Horta/ Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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