DA REDAÇÃO: Commodities Agrícolas encerram em queda nesta quarta-feira (01)

Publicado em 01/08/2012 16:43 e atualizado em 01/08/2012 18:13
Soja: mais um dia de realização de lucros em Chicago. Participantes do mercado aproveitam para ajustar posições para relatório da semana que vem do USDA. Além disso, as condições de chuva aumentaram no meio oeste americano.
Nesta quarta-feira (01) as Commodities Agrícolas realizaram lucros na Bolsa de Chicago. A oleaginosa perdeu cerca de 10 pontos nos principais vencimentos. Para o analista da Cerealpar, Steve Cachia, três fatores contribuíram para esse cenário pressionado.

“O mercado ficou preocupado com os novos mapas de climas, que por mais não mostrem previsões de grande volume de chuvas para a semana, aliado a isso alguns ajustes de posições visando o relatório do USDA e o desfecho da reunião dos Bancos Centrais Europeus, amanhã (02)”, explicou Cachia.

No entanto, o clima continua sendo o principal fator. Os mapas climáticos apontam a possibilidade chuvas, a área de cobertura aumentou, porém o volume de chuvas continua insuficiente para amenizar as condições das lavouras.

Devido a essa situação, o analista sinaliza que a tendência para o mercado é altista e ainda há espaço para as cotações da soja continuar subindo em Chicago. Em função, da deterioração gradativa das condições das lavouras norte-americanas.

Além disso, no início da próxima semana será divulgado um novo relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). “Poderemos ver algumas correções, e uma situação de oferta e demanda um pouco mais apertada”, disse Cachia.

Os estoques norte-americanos já eram apertados, principalmente na oleaginosa. “Agora, vamos ver que tipo de ajustes onde o país irá abrir provavelmente nas exportações, seja na soja ou no milho, para atender a forte demanda interna”, afirmou o analista.

Ainda de acordo com o analista, em decorrência desse quadro, a expectativa é que os compradores venham até o Brasil e Argentina para buscar produtos, nessa safra e na próxima também. “Essa seria a única solução para os Estados Unidos ajustar e fechar com estoques mínimos, do ponto de vista técnico”, declarou.

Já os produtores brasileiros não precisam ter tanta pressa para comercializar a safra nova, segundo Cachia, pois a situação de clima nos EUA ainda não terminou os números não estão fechados e ainda há espaço para especulação.

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Por:
Aleksander Horta / Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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