DA REDAÇÃO: Commodities Agrícolas encerram em queda nesta quarta-feira (01)
“O mercado ficou preocupado com os novos mapas de climas, que por mais não mostrem previsões de grande volume de chuvas para a semana, aliado a isso alguns ajustes de posições visando o relatório do USDA e o desfecho da reunião dos Bancos Centrais Europeus, amanhã (02)”, explicou Cachia.
No entanto, o clima continua sendo o principal fator. Os mapas climáticos apontam a possibilidade chuvas, a área de cobertura aumentou, porém o volume de chuvas continua insuficiente para amenizar as condições das lavouras.
Devido a essa situação, o analista sinaliza que a tendência para o mercado é altista e ainda há espaço para as cotações da soja continuar subindo em Chicago. Em função, da deterioração gradativa das condições das lavouras norte-americanas.
Além disso, no início da próxima semana será divulgado um novo relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). “Poderemos ver algumas correções, e uma situação de oferta e demanda um pouco mais apertada”, disse Cachia.
Os estoques norte-americanos já eram apertados, principalmente na oleaginosa. “Agora, vamos ver que tipo de ajustes onde o país irá abrir provavelmente nas exportações, seja na soja ou no milho, para atender a forte demanda interna”, afirmou o analista.
Ainda de acordo com o analista, em decorrência desse quadro, a expectativa é que os compradores venham até o Brasil e Argentina para buscar produtos, nessa safra e na próxima também. “Essa seria a única solução para os Estados Unidos ajustar e fechar com estoques mínimos, do ponto de vista técnico”, declarou.
Já os produtores brasileiros não precisam ter tanta pressa para comercializar a safra nova, segundo Cachia, pois a situação de clima nos EUA ainda não terminou os números não estão fechados e ainda há espaço para especulação.