DA REDAÇÃO: Mercado de Commodities opera em alta nesta sexta-feira (14)
“Temos uma desvalorização do dólar frente às outras moedas, e essa desvalorização não é vista dentro do Brasil, em função, da intervenção do Banco Central, temos visto isso”, explicou Perottoni.
Além disso, o trigo também contribui para puxar os preços das commodities, devido à demanda que permanece aquecida, o Egito comprou cerca de 250 mil toneladas do cereal. O operador sinaliza que, os vencimentos mais longos da oleaginosa, março e maio 2013, seguem sustentados, em função, da indefinição em relação ao clima e atraso do plantio brasileiro.
“Teremos uma grande expansão da área de soja, temos uma expectativa de safra grande. As situações dos contratos curtos estão bem delineadas, por conta do relatório do USDA, e o mercado vai à perspectiva de clima e definição de área na América do Sul”, afirmou Perottoni.
Em decorrência desse cenário, o operador diz que há potencial de alta para os contratos mais longos, que podem ultrapassar os US$ 17 por bushel. Já a safra sul-americana, não irá recompor os estoques mundiais.
“Vai amenizar a situação, mesmo assim a relação entre o estoque e o consumo é bem apertada. Acho que terá uma sustentação dos preços por um período mais longo. E a demanda deve permanecer aquecida, mesmo com esses patamares de preços”, argumentou Perottoni.
Ainda de acordo com o operador, as quedas pontuais do mercado são oportunidades de compras e mais uma vez os fundos aumentam as posições compradas.