DA REDAÇÃO: Recuo nas cotações do Boi Gordo é movimento natural do mercado

Publicado em 18/09/2012 12:31 e atualizado em 18/09/2012 14:25
Boi gordo: Tentativa dos frigoríficos em comprar animal a preços menores provoca recuo natural nas cotações da Bolsa. Cenário não mostra toda a realidade do mercado físico. Expectativa a curto prazo é que mercado volte a pagar arroba do boi gordo perto de R$98,00 e R$100.
O mercado do boi gordo apresentou um leve recuo no mercado físico, mas o movimento é natural e aconteceu em resposta à tentativa dos frigoríficos em comprar animal a preços menores. " À medida em que os frigoríficos tiveram a necessidade de pagar para colocar o boi na escala e tinham condições de pagar por um animal mais caro por conta de uma alta no atacado, as escalas foram feitas e em dois, três dias de compra o pessoal lotou a semana", diz o analista de mercado Caio Junqueira, da Cross Investimentos.

Segundo Junqueira, os traders do mercado futuro interpretaram que a alta do boi havia abortado, e o vencimento outubro recuou a níveis abaixo de R$101,00, quando apresentava anteriormente um patamar de R$104,00. De acordo com o analista, o recuo na Bolsa não mostra toda a realidade do mercado físico.O que aconteceu, segundo ele, foi um recuo natural causado por essa tentativa de compras mais baratas.

A expectativa é que a curto prazo o mercado físico volte a pagar perto de R$98,00 e R$100 pela arroba do boi gordo, segundo Junqueira. A oferta dos frigoríficos de segunda linha registram preços entre R$97,00 e R$98,00 nesta terça feira (18), e os de primeira linha apresentam valores entre R$94,00 e R$96,00.

Junqueira ainda lembra que o mercado físico reflete na maneira como o mercado futuro vai trabalhar. " Se hoje a expectativa dentro do mercado físico é de uma leve correção de altas, o mercado futuro corta a baixa e começa a trabalhar em alta, que é o que está acontecendo hoje", diz.

Com relação à escassez de animais ofertados, o analista acredita que a oferta volta a se estabilizar no final de outubro, e já haverá mercadoria em maior volume. "Mas até setembro, outubro, acredito que o mercado fique bem firme e que a gente volte rapidamente a trabalhar nos preços que vimos na semana passada", finaliza.
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Por:
Thaís Jorge e Aleksander Horta
Fonte:
Notícias Agrícolas

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