DA REDAÇÃO: Volume de bois prontos para o confinamento deve aumentar a partir de outubro
“Os frigoríficos estão com a semana que vem pronta e ficaram com essa semana que nós estamos terminando pronta já na semana passada, pagando um boi caro para lotar essa semana”, afirmou Junqueira.
Em decorrência desse cenário, no início desta semana os frigoríficos reduziram as compras, na tentativa de comprar o boi mais barato. E com isso, o mercado perde as máximas que vinham sendo registradas em torno de R$ 98,00 a R$ 100,00.
“Mas, eu acredito que o mercado é soberano, se o frigorífico tem muito boi de termo ou pouco boi de termo, isso é exemplo de que existem animais prontos para serem abatidos, se o frigorífico não tem esse animal de termo significa que ele tem pouco animal para ser abatido”, explicou o analista.
O analista ainda sinaliza que deve permanecer no mercado é a lei de oferta e procura. E caso a alta for cortada por um motivo ou outro boi de termo ou boi no mercado à vista, físico que vai virar carne e entrar no atacado, se esse boi for ofertado o mercado pode interromper a alta e recuar, conforme disse Junqueira.
E caso haja pouca oferta, as cotações do boi podem voltar a subir. Na visão do analista, a partir de final de outubro e final de novembro deve aumentar o volume de boi pronto para confinamento.
“Já em relação às escalas, no geral na segunda, terça e quarta-feira o mercado vai mostrar a realidade, segundo e terça se os frigoríficos comprarem bois baratos, o boi irá abortar a alta e se não entrar boi na escala pode ser que volte a subir”, finalizou Junqueira.