DA REDAÇÃO: Alho - Antidumping para China é renovado e mercado interno segue firme

Publicado em 19/11/2012 15:08 e atualizado em 20/11/2012 09:31
Alho: Renovação da tarifa antidumping ao alho da China tem início e deve durar 12 meses. Medida oferece maior competitividade ao produtor brasileiro frente ao produto chinês. Mercado brasileiro segue firme com redução de área no Brasil e Argentina, além da quebra na safra da China.
Na última semana, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) decidiu iniciar a revisão do direito antidumping aplicado às importações de alho da China.

Segundo o presidente da Associação Nacional dos Produtores de Alho (Anapa), Rafael Jorge Corsino, a tarifa antidumping vencia neste mês e foi prorrogada por 12 meses. Neste período a Secex irá analisar se a China continua praticando dumping no mercado brasileiro. “A Anapa apresentou números oficiais ao governo brasileiro de que a China não só continua praticando dumping, como também o aumentou”, explica.

A tarifa antidumping tem por objetivo oferecer maior competitividade ao produtor brasileiro frente ao produto chinês, que pode chegar ao Brasil a preços muito mais baixos.  

Atualmente, mercado do alho segue firme em função de dois principais fatores. A China registrou uma quebra de safra considerável, reduzindo área e produtividade por hectare, assim como o volume de alho nas câmaras frias. Segundo Corsino o país asiático é hoje responsável por 80% do mercado de alho mundial.

O segundo fator que favorece a firmeza no mercado interno de alho é a redução na área plantada na Argentina em razão dos preços baixos do mercado em 2011. Além de China e Argentina, a área plantada com alho no cerrado brasileiro também foi menor, contribuindo para preços melhores ao produtor.

O quilo médio do alho é negociado entre R$5,50 a R$6, enquanto custo é de R$3,50. De acordo com o presidente da Anapa margem de lucro atual oferece possibilidade de capitalização do produtor.

Mercado do alho brasileiro também tem como desafio a fiscalização em portos, como o de Nova Iguaçu. De acordo com Corsino alguns importadores sonegam a entrada de produtos, ofertando alho a preços mais baixos no Brasil.

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Por:
Ana Paula Pereira
Fonte:
Notícias Agrícolas

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