DA REDAÇÃO: À espera de preços melhores pecuaristas mantêm os animais nos pastos

Publicado em 05/02/2013 12:43 e atualizado em 05/02/2013 17:07
Boi: chuvas regulares dão condições para os pecuaristas manterem os animais no pasto à espera de preços maiores, e os frigoríficos trabalham com escalas curtas. A tendência é que os preços da arroba melhorem em função da dificuldade em comprar bois terminados e do aquecimento no consumo.
Com a volta da regularidade das chuvas a expectativa é de melhora nos preços da arroba do boi. Ao mesmo tempo, essa situação dá condições para que os pecuaristas mantenham os animais no pasto à espera de preços maiores.

O analista de mercado da Scot Consultoria, Alex Santos Lopes, destaca que as escalas dos frigoríficos em São Paulo estão mais curtas, entre 2 a 4 dias, o que indica que os preços podem sofrer um reajuste positivo nos próximos dias. Esse cenário também se aplica ao Brasil Central, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

“Pode ser que os preços melhorem, primeiro pela dificuldade em comprar bois, onde os pecuaristas usam o pasto para segurar os animais, e segundo porque estamos em uma semana que o consumo começa a dar sinais de melhora”, ratifica o analista.

Por outro lado, o mercado de bezerro segue travado, enquanto não houver negociações melhores ao boi gordo. O analista sinaliza que, os pecuaristas não entregam os animais a preços que favoreçam a troca, “Deveremos ter um mercado parado pela imposição, mas a expectativa no curto prazo é que comece a ter uma procura maior”, diz Lopes.

Já em relação ao aumento no abate de fêmeas, o analista explica que essa situação ocorre uma vez que as vacas que não tiveram bezerros. “Mas mesmo assim, tirando essa situação que é normal para o primeiro trimestre continuamos observando uma maior disponibilidade de fêmeas até maior do que o registrado em anos anteriores”, relata Lopes. 

Ainda na visão do analista, os pecuaristas que querem elevar as margens de lucros e se permanecer na atividade devem investir em práticas como a integração lavoura e pecuária. 
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Por:
João Batista Olivi/ Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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