DA REDAÇÃO: Milho - Safrinha recorde brasileira e produção maior nos EUA podem pressionar preços no segundo semestre

Publicado em 13/03/2013 13:29 e atualizado em 13/03/2013 17:39
Milho: Mercado precifica safrinha recorde no Brasil juntamente com uma possível produção em patamares mais altos nos EUA. Fatores que poderiam pressionar as cotações futuras no segundo semestre. Preços nos portos brasileiros estão entre R$ 26,50 e R$ 27,00. Condições climáticas no meio oeste norte-americano são favoráveis para o plantio no país.
Na sessão desta quarta-feira (13), os futuros do milho operam do lado negativo da tabela na Bolsa de Chicago. Segundo o analista de mercado, Paulo Molinari, o mercado do cereal começa a precificar a safrinha recorde no Brasil juntamente com uma possível produção elevada nos Estados Unidos. Variáveis que podem pressionar negativamente as cotações futuras no segundo semestre.

Além disso, as condições para o plantio norte-americano são favoráveis esse ano. Em grande parte do meio oeste do país as condições são melhores do que as registradas no ano passado, conforme diz o analista. “Mesmo que tenhamos algum problema com a safrinha brasileira muda pouco o cenário internacional e nacional. Dependeremos de uma safra dos EUA, e veremos um movimento especulativo muito forte até agosto, e teremos que esperar o clima norte-americano”, relata. 

Por outro lado o analista destaca que a saca do cereal está sendo comercializada entre R$ 26,50 e R$ 27,00, que são preços satisfatórios. Mas que os problemas logísticos no Brasil podem diminuir os preços do milho no interior do país devido aos níveis nos portos e nos valores do frete.

Soja - Pelo segundo dia consecutivo, a soja opera em baixa, com quedas expressivas na Bolsa de Chicago. Na sessão desta quarta-feira (13), a commodity amplia as perdas frente à ausência de fatores positivos que impulsionem os preços futuros, conforme explica o analista de mercado, Paulo Molinari.

O analista ainda sinaliza que a colheita no Brasil vai acontecendo e os embarques, por mais lentos que sejam também estão ocorrendo. “Com isso, o mercado internacional começa a ser abastecido pela oferta da América do Sul. O foco do mercado passa a ser o relatório de intenção de plantio e estoques trimestrais do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que será divulgado no dia 28 de março e pode trazer efeito para o mercado em Chicago”, afirma Molinari. 
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Por:
Kellen Severo/ Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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