DA REDAÇÃO: Café - CMN poderá aumentar preço mínimo do grão e ampliar o prazo para pagamento das dívidas
Os cafeicultores e representantes do setor também buscam a prorrogação dos vencimentos das dívidas por um ano. “Vamos trabalhar depois com o Pepro, então a elevação do preço mínimo é mais complementação para que o valor chegue a R$ 340,00. Já a prorrogação dos financiamentos irá dar fôlego aos produtores e evitar que cerca de 4 milhões de sacas de café entrem no mercado”, explica o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino.
Além disso, os altos custos de produção e os baixos valores do grão comprometem a rentabilidade dos produtores brasileiros. Em muitas regiões, o preço em que o café está sendo comercializado não cobre os custos de produção, conforme destaca o presidente.
Por outro lado, o presidente sinaliza que o diferencial de preços entre as variedades conillon e arábica é estreita, o que tem feito com muitos torrefadores tenham preferido mudar a posição do blend para o café arábica. “A mudança não pode brusca, mas o conillon está muito caro”, disse Paulino.