DA REDAÇÃO: Chicago - Após recentes quedas, soja fecha o dia em alta
Há rumores no mercado internacional de grãos, de que a nação asiática teria comprado entre 14 a 16 cargos do trigo norte-americano. O consultor destaca que, as lavouras de trigo do país sofreram com as intempéries climáticas e que qualquer problema nesse sentido afeta drasticamente a produção.
“E o mercado já tinha tentado cair mais, e o mercado teve um bom suporte. Além disso, o mercado vai voltar a subir, pois não tem oferta, tem pouco vendedor e a soja é extremamente demandada”, afirma Severo.
Já em relação ao milho, o consultor sinaliza não há como embarcar milho nos portos brasileiros. “E não tem o equilíbrio dos preços do mercado interno com a exportação. Nesse período o milho deverá sofrer, acredito que os preços do milho não serão tão ruins, e o cereal brasileiro é vendido com bom desconto sobre o produto dos EUA. É uma questão de tempo, penso que todos os produtos, soja, milho e trigo, terão bons preços e o que trará benefícios para os produtores brasileiros”, diz o consultor.
Gráficos - Preços da soja no mês de abril
O consultor de mercado, ainda explicou que o mercado da soja é feito de ciclos que envolvem as etapas da safra. “E quando o mercado considera que haverá muita oferta, antecipam as vendas foi o que aconteceu recentemente, mas não significa que os preços irão continuar caindo, uma vez que quem manda no mercado é o produto, a soja que está faltando em vários lugares do mundo”, acredita Severo.
A próxima etapa do mercado seria até junho, que em condições normais, a tendência é que os preços registrem altas a partir da segunda quinzena de maio até o final de junho, segundo relata o consultor. Esse período é o de desenvolvimento do plantio da safra norte-americana, e após de julho e agosto, caso a safra norte-americana não apresente problemas, o mercado tende a ficar mais ‘depressivo’.
“Já em setembro mês de colheita dos EUA também oferece uma nova possibilidade de alta. É certo afirmar que é abril é um mês de preços fracos, assim como outubro, janeiro e julho, quando não há problemas na safra americana. Então o mercado é previsível dentro dessa situação de que a cada três meses existe uma possibilidade de vender melhor”, finaliza o consultor.
Veja abaixo os gráficos: