DA REDAÇÃO: Soja - Mercado opera do lado positivo da tabela, após recentes quedas

Publicado em 16/04/2013 13:33 e atualizado em 16/04/2013 17:37
Grãos: Após recentes quedas no mercado internacional de grãos, compradores voltam às compras nesta terça-feira (16). Clima mais frio atrasa o plantio de milho nos EUA, segundo USDA a semeadura do grão atingiu 2% até o dia 14 de abril, enquanto que a média dos últimos 5 anos é de 7%. Esse fator impulsiona preços do cereal e do trigo.
Após as recentes baixas no mercado internacional de grãos, os futuros da soja operam do lado positivo da tabela nesta terça-feira (16) na Bolsa de Chicago. Segundo o analista de mercado da New Edge, Daniel D’Ávilla, as notícias do atentado em Boston não exerceram tanta influência no mercado de commodities agrícolas.

“Ontem, tivemos um leque de notícias ruins, a economia chinesa que cresceu 7,7% no primeiro trimestre, enquanto, o mercado esperava 8%. As inspeções de exportações vieram fracas e não foi divulgada nenhuma notícia de exportação”, afirma o analista.

Frente a esse cenário, os fundos de investimentos liquidaram suas posições, movimento que já estava sendo realizado desde a semana anterior. O analista destaca que o movimento foi exagerado, e que os preços da commodity mais baixos os compradores retornaram às compras no mercado internacional.

“Apesar da alta de hoje, o mercado ainda não se recupera das quedas registradas na sessão de ontem, na qual, os futuros da soja encerraram com mais de 20 pontos de baixa”, diz D’Ávilla.

Por outro lado, o analista sinaliza que o clima mais frio, principalmente, no meio oeste norte-americano esta prejudicando o plantio do cereal. De acordo com relatório de acompanhamento do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgado ontem (15), a semeadura do grão atingiu 2% da área estimada para o país, até o último dia 14 de abril.

Enquanto, que a média dos últimos 5 anos é de 7%, já o percentual do ano passado era de 16%. Situação que impulsiona as cotações de milho e trigo, e a soja também é puxada por esse cenário.  “O verão ainda nem começou e já sentimos o impacto das condições climáticas no mercado, quando o verão chegar à situação pode piorar. Somente mais para frente é que saberemos se o mercado vai cair ou subir, mas isso irá depender das condições climáticas”, explica D’Ávilla.

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Por:
João Batista Olivi/ Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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