DA REDAÇÃO: Feijão - Geada atinge importantes regiões produtoras do PR e SC e há relatos de perdas
“Então a somatória desses quatro fatores, tendo um maior peso na área plantada, vai fazer com que os preços do feijão continuem incomodando o Governo. Havia uma expectativa de que os preços viessem a acalmar durante os meses de maio e junho, e isso vai acabar não acontecendo”, afirma Lüders.
Paralelo a esse quadro, o analista sinaliza o impacto da geada deverá atingir a segunda safra do grão. E que a terceira safra não será suficiente para abastecer o mercado interno até o final do ano, uma vez que o consumo é estimado em 3,3 milhões de toneladas. “Falta praticamente 1 milhão de toneladas, por isso, os preços se mantêm elevados e deve permanecer caro para o consumidor e ótimo para os produtores que acreditaram na cultura e tem a possibilidade de fazer um bom dinheiro”, destaca.
Já o feijão caupi plantado por produtores do MT será exportado para países como Índia e Egito, já que, o grão foi semeado no Nordeste. “Então temos excesso de oferta de uma variedade e falta do feijão carioca, que é o mais consumido no país, em torno de 70%, por isso, o impacto na inflação”, relata Lüders.