DA REDAÇÃO: Alta do dólar favorece preços no mercado interno brasileiro durante a semana

Publicado em 21/06/2013 18:58
Grãos: Mercado dá continuidade ao recuo da sessão anterior e termina a sexta-feira (21) em queda na Bolsa de Chicago. Alta do dólar na semana favorece os preços no mercado físico brasileiro, trazendo oportunidade de negócios para os produtores.

Os futuros da soja, do milho e do trigo fecharam a sessão desta sexta-feira (21) em queda na Bolsa de Chicago. O mercado internacional de grãos deu continuidade ao recuo registrado na sessão anterior e fechou o dia do lado negativo da tabela ainda sentindo a pressão dos altos patamares do dólar e de mais um dia de nervosismo do mercado financeiro.

 Apesar das baixas registradas em Chicago, a semana foi positiva para o mercado da soja e do milho no mercado interno brasileiro por conta dessa alta do dólar. Nesta sexta, a soja chegou a ser negociada a R$ 74,00 por saca no porto de Rio Grande e R$ 71,00 no porto de Paranaguá, valores que vieram subindo ao longo da semana. 

No mercado do milho, os preços também se valorizaram na semana. A alta foi motivada não só pelo avanço do dólar, como também pelas chuvas excessivas em importantes regiões produtoras do Brasil. No Porto de Santos, as sacas foram negociadas entre R$ 29,50 e R$ 30,00. No Porto de Paranaguá os preços ficaram entre R$ 28,00 e R$ 28,50.

Na avaliação do consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, o momento é muito favorável para o produtor brasileiro negociar seus produtos, já que o governo deverá controlar a alta da moeda norte-americana na próxima semana. Além disso, a pressão da entrada da safrinha de milho no mercado interno também poderá ser negativa para os preços. O conselho é ir fazendo médias para se proteger da grande oferta prevista.

Para o analista, as chuvas no estado do Paraná são benéficas para o enchimento dos grãos de milho na maioria das lavouras, sendo que a umidade impede a formação de geadas na região, o que preocuparia e poderia comprometer a qualidade do cereal. 

 

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Por:
João Batista Olivi e Juliana Ibanhes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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