DA REDAÇÃO: FPA pressiona o Ministro Gilberto Carvalho para solucionar questão indígena no Brasil

Publicado em 26/06/2013 13:26 e atualizado em 26/06/2013 18:51
Na reunião da Comissão de Agricultura com o Ministro Gilberto Carvalho a pressão continua em cima da forma das demarcações de terras indígenas no Brasil. A FPA quer a reedição da portaria 303, a regulamentação do artigo 231 e um marco temporal para revisão de laudos antropológicos fraudulentos. O Deputado Luis Carlos Heinze denunciou que o governo está aliado a interesses estrangeiros nas demarcações da Funai.

O Ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Caralho, está prestando esclarecimentos em uma audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural para tratar a questão indígena, após ter sido convocado pelo Deputado Federal e Presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária, Luis Carlos Heinze (PP/RS).

De acordo com o deputado Heinze a partir do gabinete do Ministro Gilberto Carvalho está a linha direta com o Ministério da Justiça e a Funai e a pressão continua em cima da forma de como são feitas as demarcações de terras indígenas no Brasil. A FPA quer a reedição da portaria 303, que impõe limites a atuação da Funai, a regulamentação do artigo 231, que define critérios de demarcação de territórios indígenas e, principalmente, um marco temporal para a revisão de laudos antropológicos fraudulentos.

“Nós avançamos até agora porque pressionamos o governo. Sabemos o que os produtores querem e vamos seguir pressionando até encontrar uma solução”, diz Heinze.

O deputado Heinze ainda fez uma denúncia afirmando que o governo está aliado a interesses estrangeiros nessas demarcações por parte da Funai. Heinze apontou que o governo da Noruega estaria colocando dinheiro para criar um fundo Amazônia. Esse dinheiro também serviria para fazer compras de terras em Sidrolândia (MS). Porém, o Ministro Gilberto carvalho negou a acusação e disse que o dinheiro para compra dessas terras viria do BNDES. Heinze diz que a Noruega tem 1 bilhão de reais disponibilizados no BNDES para estudos sobre a questão ambiental no Brasil, mas, na verdade, existem outras intenções.

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Por:
João Batista Olivi e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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