DA REDAÇÃO: Mercado de soja e milho perde suporte com chuvas nos EUA

Publicado em 22/08/2013 10:47 e atualizado em 22/08/2013 13:28
Grãos: Com chuvas em importantes estados produtores nos EUA na madrugada desta quinta-feira (22), mercado procura correção de preços em Chicago e registra baixas. Para analista, cotações ainda podem sentir pressão negativa na época da colheita norte-americana.

Nesta quinta-feira (22), soja e milho encerraram o pregão eletrônico da Bolsa de Chicago em terreno negativo, com o mercado recuando após as altas registradas ontem (21).

De acordo com o analista de mercado, Paulo Molinari, nas duas últimas semanas o mercado está bastante volátil baseado em um sinal de estiagem no Meio-Oeste norte-americano: “O mercado ficou sensível à possibilidade de que a falta de chuvas na fase de enchimento dos grãos pudesse causar algum problema mais grave, principalmente para a soja, e buscou resistência nos mercados futuros”.

Esta noite choveu nos estados de Nebraska, Kansas e Minnesota e hoje (22) chove em Iowa e deve chover também em Illinois ao longo do dia, com isso o mercado perde o suporte que teria com mais uma semana de seca.

Molinari afirma que agora o mercado começa a focar na entrada da safra de milho dos EUA daqui a 20 dias e o grão deve ser o primeiro a corrigir preços. Além disso, na próxima sexta-feira (23) saem os levantamentos do Crop Tour do Grupo Pro Farmer, que são importantes para o mercado, já que se os números vierem acima da estimativa do USDA, possivelmente o mercado entrará em uma curva de baixa: “Os levantamentos já apontam uma boa produtividade para soja e milho, ainda existem dúvidas apenas quanto ao estado de Iowa, mas a expectativa é que os números fiquem acima da previsão do USDA”.

Essa não será uma safra perfeita nos EUA, mas também não será pequena. 350 milhões de toneladas de milho e 88 milhões de toneladas de soja é uma grande entrada de safra em setembro e a demanda só terá efeito prático após a colheita norte-americana. Molinari diz que nesse momento há um movimento de alta no mercado devido a duas semanas de estiagem no final do clico das lavouras nos EUA e os produtores brasileiros devem aproveitar esse momento para vender.

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Por:
Carla Mendes e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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