DA REDAÇÃO: Com grande oferta, preços em alta para o feijão dependem da demanda

Publicado em 23/08/2013 18:16 e atualizado em 23/08/2013 20:03
Feijão: preto pode ser uma alternativa lucrativa para a safra de verão. Sem a concorrência da China, que deve ter uma oferta 3 vezes menor esse ano e com a safra da Argentina só a partir de maio, produtor teria mercado sem concorrência no primeiro trimestre de 2014.

Esta semana, os preços do feijão foram pressionados pela oferta de Minas Gerais (MG), Bahia (BA) e por regiões próximas a Brasília (DF). Com isso, os preços ficaram em torno de R$ 130,00/saca.

Na região de Brasília a colheita ainda está em andamento, o que pode pressionar mais os preços, porém alguns produtores já demonstram uma menor disponibilidade para vendas. Por outro lado, alguns municípios do Mato Grosso (MT) estão no início da sua colheita.

Nesse cenário, a possibilidade de altas depende da demanda e a expectativa é que nas próximas duas semanas a demanda seja mais aquecida do que nos últimos dias. Os produtores esperavam um piso de preços entre R$ 130,00/saca e R$ 150,00/saca, mas as cotações chegaram até R$ 120,00/saca, o que é um valor muito baixo.

Segundo Marcelo Lüders, da Correpar, alguns analistas ainda apostam no feijão em torno de R$ 100,00/saca, mas com os custos de produção e a situação financeira dos produtores, há vendas de volumes maiores e depois, quando a situação se torna mais tranquila, os produtores devem começar a esperar para vender, principalmente se o preço baixar mais.

“Se o produtor tiver um volume maior de feijão e os preços chegarem ao piso, talvez seja a hora de esperar um pouco, porém quando os preços começarem a reagir, é um bom momento para começa as vendas, fazendo um preço médio”, recomenda Lüders.

Feijão Preto: Esse pode ser uma alternativa lucrativa para a safra de verão, uma vez que sem a concorrência da China, que deve ter uma oferta 3 vezes menor este ano e com a safra da Argentina só a partir de maio, os produtores teriam um mercado sem concorrência no primeiro trimestre de 2014.

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Por:
Aleksander Horta e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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