DA REDAÇÃO: Exportação e dólar mais alta podem recompor os preços mais baixos do milho

Publicado em 30/08/2013 19:05 e atualizado em 30/08/2013 19:39
Milho: Brasil precisa exportar mais para garantir equilibrar os preços internos. Alta do dólar nas últimas semanas tem ajudado o produtor na comercialização, enquanto a safra dos EUA não se define.

Em véspera do feriado prolongado nos Estados Unidos a comemorar o Dia do Trabalho na próxima segunda-feira (02), investidores se mantiveram cautelosos no último pregão da semana. Os contratos futuros da soja terminaram a sexta-feira (30) com perdas entre 4,50 e 11 pontos nos principais vencimentos negociados na Bolsa de Chicago. Enquanto que o milho e o trigo fecharam a sessão em campo misto, porém próximos da estabilidade.

O mercado climático norte-americano ainda é o principal fator de influência para os preços internacionais, visto que previsões climáticas adversas podem comprometer o resultado final da safra de grãos 2013/14 do país. A soja já apresenta sinais de que terá sua produtividade comprometida, beneficiando assim os preços. Já o milho, que apesar de ter sido plantado fora da janela ideal, não foi atingido pela recente seca e temperatura quente que assolou o meio-oeste norte-americano.

Assim, na avaliação do consultor de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, a perspectiva de preços para o milho no Brasil não é tão positivo, ainda dependerá do resultado final da safra dos Estados Unidos. 

Apesar de a recente alta do dólar ajudar na composição do preço final, os lucros poderão ser aumentados caso o Brasil avance também nas exportações que tem melhorado em volume mês a mês, aponta o consultor.  Vale lembrar que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com seus leilões, tem ajudado os preços do cereal a passar valor mínimo estipulado pelo governo.

Galvão aconselha os produtores a comercializar o milho nos momentos de alta em Chicago e quando o dólar também favorecer para assim somar lucros. Mesmo que a colheita dos EUA se confirme volumosa e o cenário se vista baixista para os preços, o dólar tende a compensar as baixas, principalmente das perdas com a logística brasileira que tem tirado boa parte da renda do produtor rural brasileiro.

 

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Por:
João Batista Olivi e Juliana Ibanhes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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