DA REDAÇÃO: Soja encerra pregão eletrônico da CBOT em alta

Publicado em 09/09/2013 10:46 e atualizado em 09/09/2013 14:53
Grãos: em Chicago, mercado opera com volatilidade nesta segunda-feira (9) à espera pelos novos números do USDA que saem no dia 12. Expectativas, em função da seca, já indicam significativa perdas para produção e produtividade de soja, porém, milho já estaria fora de um risco mais sério.

Nesta segunda-feira (9), a soja encerrou o pregão eletrônico da Bolsa de Chicago em alta, com o contrato setembro subindo 10 pontos. Já o milho fechou com cotações em baixa.

Na próxima quinta-feira (12), o USDA divulga um novo relatório que deve mostrar as perdas de produtividade nas lavouras de soja dos EUA, porém, esse relatório não deve apresentar grandes novidades, uma vez que na última sexta-feira (6) relatórios de empresas particulares mostraram que os números para a produção de soja e milho serão parecidos com o que já foi divulgado pelo USDA há um mês.

Na última semana, no Meio-Oeste norte-americano houve um aumento da seca, com 28,7% da região apresentando algum nível de seca, sendo que anteriormente essa porcentagem era de 25%. Com isso, os estados mais propensos a problemas climáticos para as lavouras de soja são Iowa, Indiana e Illinois.

Por outro lado, o mercado do milho já não tem grandes preocupações com o clima. De acordo com Mário Mariano, analista da Novo Rumo Corretora, frente a esse cenário, os preços do milho devem continuar com altas pontuais devido a outros mercados e não por fundamentos do próprio grão: “A estimativa da produção é de 356 milhões de toneladas, então com a colheita e sem problemas climáticos os preços devem se estabilizar em baixa”.

Nesse momento, o mercado já começa a tentar um equilíbrio e observar as estimativas para a safra de soja da América do Sul. Mariano afirma que a previsão inicial para a produção de soja dos EUA era de 92 milhões de toneladas, enquanto atualmente a estimativa está entre 85 e 88 milhões de toneladas: “O aumento de preços nos últimos 30 dias foi muito maior do que a possível perda com o clima no país, então as altas não foram provocadas apenas pelos fundamentos dos grãos, mas também pelos mercados financeiros”.

Mariano diz que a demanda, principalmente da China, pode puxar os preços para cima, no entanto a América do Sul está colocando um estoque acima do esperado, com isso os preços podem continuar trabalhando em alta na Bolsa de Chicago em momentos de temores climáticos, mas os preços finais na América do Sul não serão tão significativos, já que se espera uma grande safra no Brasil e com preços menores.

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Por:
Carla Mendes e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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