DA REDAÇÃO: Primeiro leilão de opções para o café acontece na próxima sexta-feira (13)

Publicado em 09/09/2013 13:14 e atualizado em 09/09/2013 16:49
Café: Produtores e cooperativas terão tempo hábil para participar dos leilões de contratos de opção. Ao todo serão três leilões e o primeiro acontece na próxima sexta-feira (13). Cerca de 80% da safra já foi colhida e medidas de apoio ao setor poderiam ter sido anunciadas mais cedo.

O governo brasileiro fará 3 leilões de opções para o café, com a saca a R$ 343,00, sendo que o primeiro leilão já acontece na próxima sexta-feira (13).

O Presidente da Comissão de Café da CNA, Breno Mesquita, afirma que existe tempo hábil para o produtor ou a sua cooperativa participar dos leilões, a não ser pelo primeiro leilão, no qual talvez o tempo seja curto para os agricultores levantarem toda a documentação, porém, para os próximos, os produtores de todos os tamanhos terão tempo para participar.

Segundo o Ministro da Agricultura, Antonio Andrade, os dois próximos leilões acontecerão nos dias 20 e 27 deste mês. Mesquita afirma que o último leilão de contratos de opções para o café foi realizado em 2010 e não teve problemas, a não ser devido à classificação do café pela Conab, já que naquele ano ocorreram muitas chuvas e a Conab teve dificuldades em classificar o café de acordo com o aspecto da safra, no entanto o leilão e a própria compra do direito de fazer a opção não enfrentaram problemas.

“O produtor sabe fazer, mas ele tem que ser rápido para poder comprar a opção por meio da sua cooperativa ou de forma individual para participar do programa, com um preço que chega perto do seu custo de produção, para não perder mais do que já está perdendo”, diz Mesquita.

Ainda de acordo com o Presidente da Comissão de Café da CNA, essas medidas chegaram tarde, uma vez que isso já vem sendo discutido com o governo desde setembro do ano passado, quando já se previa a situação que ocorre nesse momento: “80% da colheita já esta concluída, mas é melhor essas medidas terem saído agora do que não saírem, então temos que torcer para o produtor fazer a opção e segurar o café mais a frente para que o mercado alavanque os preços. Temos mais um mecanismo para ter preços mais competitivos, que não são apenas as opções, mas um programa de quase 6 bilhões de reais, que tem como mexer no mercado”.

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Por:
João Batista Olivi, Marcelo Lara e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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