DA REDAÇÃO: Nesta terça-feira (10), mercado da soja trabalha de lado e encerra em baixa na CBOT

Publicado em 10/09/2013 17:43 e atualizado em 10/09/2013 21:03
Soja: informações sobre o rendimento das lavouras e o tamanho dos estoques finais nos EUA poderão definir rumo do mercado. Expectativa é que USDA reduza produtividade, mas ajuste a demanda para evitar fortes baixas nos estoques.

Nesta terça-feira (10), a soja encerrou com leves baixas na Bolsa de Chicago, mas sem grandes modificações em relação ao fechamento de ontem (9). Já o milho fechou em terreno positivo, com ganhos de até 5 pontos nos principais vencimentos.

De acordo com o consultor de mercado, Glauco Monte, o mercado trabalhou de lado hoje (10) porque as notícias que saíram durante o dia já estavam sendo trabalhadas. Durante o final de semana choveu nos EUA, mas não de forma tão significativa, mesmo assim, ontem (9) o mercado até liquidou um pouco em cima dessas chuvas e também fez ajustes nas posições referentes às altas da semana passada. Além disso, o mercado também aguarda a divulgação do relatório do USDA na próxima quinta-feira (12), no qual devem vir algumas mudanças em relação à safra norte-americana.

O contrato setembro variou um pouco mais em função da entrada da safra, apesar de ainda não ser muito forte, porém o milho já entra mais e isso acaba tirando a pressão do mercado e fazendo com que haja mais movimentação nos contratos mais próximos. A entrada da safra também diminui o apetite do comprador, que começa a esperar mais algumas semanas para comprar um produto que, teoricamente, seria mais barato do que a safra velha.

Quanto ao relatório do USDA, a principal notícia será o tamanho da safra norte-americana, na qual é esperada uma redução nos rendimentos, principalmente para a soja. Glauco afirma que a tabela de oferta e demanda da soja ainda tem um número de estoque final confortável, mas qualquer ajuste, por mais que pequeno, pode ter um grande impacto nesse número. No entanto, se o USDA reduzir a estimativa de rendimento da safra, deve reduzir também a demanda para evitar uma queda muito significativa no estoque final. Porém, se esse estoque ficar abaixo de 5 milhões de toneladas, um número que não é confortável para o mercado, as cotações ficariam sustentadas.

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Por:
Aleksander Horta e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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