DA REDAÇÃO: Soja fecha pregão eletrônico da CBOT em alta frente à novo relatório de condições de lavoura nos EUA

Publicado em 17/09/2013 10:50 e atualizado em 17/09/2013 13:35
Soja: Mercado opera com volatilidade em Chicago nesta terça-feira (17), dadas as muitas incertezas que ainda rondam a nova safra de grãos dos EUA. Negócios refletem ainda o número da revisão de área plantada nos EUA e das condições de lavouras do último relatório divulgado pelo USDA.

Nesta terça-feira (17), a soja encerrou o pregão eletrônico da Bolsa de Chicago com cotações em alta. De acordo com o analista de mercado, Eleandro Mori, o mercado hoje (17) está sendo influenciado pelos dados de avaliação das lavouras divulgados nesta última segunda-feira (16), os quais trouxeram uma queda de 2 pontos para as lavouras de soja em boas ou excelentes condições. Além disso, a agência ASA também divulgou dados abaixo da expectativa do mercado em relação à área de plantio de milho e soja.

A safra de soja norte-america não irá recompor os estoques finais dos EUA, com isso a expectativa do mercado fica sobre a safra da América do Sul, que dependerá das condições climáticas. Mori afirma que foram divulgados alguns dados apontando um possível aumento na área de plantio do Brasil, mas ainda é cedo para o mercado trabalhar esses números, uma vez que existe bastante tempo até o desenvolvimento da cultura e, nesse período, podem ocorrer rallys de altas em função do clima. Por outro lado, com a colheita nos EUA pode haver pressão nos preços da soja em Chicago e também devido ao mercado financeiro, com os fundos participando do mercado e mexendo nos preços.

No mercado interno, segundo Mori os preços estão bons nas últimas 2 ou 3 semanas unindo as cotações em Chicago, que não estão ruins, junto ao dólar, e formando um preço em reais significativo, com uma boa rentabilidade para o produtor: “Já houve momentos muito bons para o fechamento no mercado e o produtor aproveitou essa oportunidade. Na região de Sorriso (MT), cerca de 40% da safra nova de soja já foi comercializada. No entanto,  este ano o ritmo de comercialização está mais lento porque o produtor aguarda preços melhores no momento da colheita e eu acredito que essa seja uma estratégia correta, uma vez na colheita os preços podem estar melhores  em função de que ainda existe todo um mercado de clima para frente para ser precificado”.

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Por:
Carla Mendes e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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