DA REDAÇÃO: Minas Gerais possui políticas de suporte ao setor cafeeiro
A proposta política de preço mínimo normalmente é administrada pelo governo federal e é bastante difícil que qualquer estado possa criar e administrar uma política como essa. Para o café isso é ainda mais complicado, dado o montante de recursos que seriam necessários e, no caso especifico de Minas Gerais (MG), que tem fronteira com vários outros estados produtores de café, a administração de uma política de preço disso seria muito difícil. Com isso, não está em discussão que o estado venha adotar uma medida desse tipo.
De acordo com o Assistente Técnico de Café da Secretaria do Estado de Minas Gerais, Niwton Castro Moraes, impedir que os produtores tenham prejuízo é muito difícil, uma vez que MG tem pouco mais da metade da produção nacional de café e mais de 100 mil cafeicultores: “É uma cultura de grande importância econômica e social para o estado, porém MG não tem como fazer frente em termos de preço para o grão”.
No entanto, o estado possui algumas políticas de suporte ao setor, como o Fundo Estadual do Café (Fecafé), que busca dar apoio financeiro para projetos individuais de cafeicultores ou para interesse difuso da cafeicultura. Além disso, está em curso também um trabalho junto a Universidade Federal de Lavras, que é o georeferenciamento do parque cafeeiro do estado, para que se possa conhecer com mais precisão qual a área plantada de café em MG e qual a distribuição desse café no estado, o que pode facilitar para que se proponham políticas públicas mais eficientes.