DA REDAÇÃO: Na primeira semana de plantio helicoverpa já danifica lavouras de soja no MT

Publicado em 25/09/2013 13:30 e atualizado em 25/09/2013 15:07
Helicoverpa: Presidente da Aprosoja MT critica demora do Governo Federal na liberação de defensivos contra a lagarta. Reflexos dessa falta de agilidade das lideranças políticas é o aparecimento da praga em lavouras da nova safra recém plantadas em MT. Orientação é não deixar de fazer o monitoramento intenso das plantações.

Nesta última terça-feira (24), o governo deveria ter emitido regras mais claras para autorizar o uso de defensivos emergenciais de combate a pragas, como a helicoverpa, que já causou muitos prejuízos nas safras brasileiras. Porém, isso não ocorreu e a lagarta já começa a danificar lavouras na primeira semana de plantio no Mato Grosso (MT).

O Presidente da Aprosoja/MT, Carlos Fávaro, afirma que o cenário é muito ruim e amanhã (26) a Ministra-Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, será comunicada: “A inoperância do governo está contribuindo para que a produção brasileira diminua, uma vez que há vários meses precisamos de uma posição clara para ter um combate efetivo a essas novas pragas que fazem parte da agricultura”.

Os produtores devem monitorar as suas lavouras, mas, no momento, não há um defensivo ideal para controle da helicoverpa. Com isso, os custos irão aumentar, uma vez que os agricultores devem buscar alternativas, como outros produtos disponíveis no mercado com dosagens altas e que não são eficientes, podendo até ocasionar uma quebra de produção.

“Não temos uma orientação segura para o produtor, o que precisamos é de oportunidade para comprar novas moléculas e aplicar na dosagem certa com recomendação técnica. Sem isso o cenário é alarmante e o governo federal precisa tomar providências imediatas”, diz Fávaro.

Além da helicoverpa, a ferrugem asiática também é um problema nas lavouras de soja do Brasil e, até o momento, houve apenas um avanço em relação ao combate dessa doença com a liberação de uma nova molécula. No entanto, como essa molécula é nova deve atingir apenas cerca de 8% do mercado brasileiro. Segundo Fávaro, existem outros produtos prontos para serem liberados, mas isso precisa ocorrer com agilidade, caso contrário o cenário para a safra de soja brasileira será bastante ruim.

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Por:
Sebastião Garcia, Kellen Severo e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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