DE REDAÇÃO: Avanço da colheita pressiona preços em Chicago, mas tendência ainda é altista para a soja
O mercado futuro da soja continuou o movimento de baixa registrado na segunda-feira, quando as cotações foram pressionadas pelo aumento nos estoques reportado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), e terminou o pregão regular desta terça-feira (01) com baixa entre 14 e 15 pontos nos principais vencimentos negociados na Bolsa de Chicago.
O milho acompanhou o recuo e também fechou do lado negativo da tabela. Já os futuros do trigo terminaram o dia em campo misto, com cotações predominantemente mais altas.
Como previa o consultor em agronegócio, Ênio Fernandes, as cotações passam agora por uma queda sazonal de preços, conforme avançam os trabalhos de colheita no Meio-Oeste norte-americano. Porém, a tendência ainda é de alta passada a colheita de mais de 50% desta safra, em cerca de 25 ou 30 dias.
No Brasil, o consultor avalia que as vendas de soja antecipadamente dos produtores foram oportunas e que agora o momento é de espera para uma virada de preços. No entanto, o plantio no Mato Grosso, principal produtor de soja do Brasil, ainda enfrenta problemas com as chuvas que não chegaram em volume, evoluindo muito lentamente nesse período do ano.