DA REDAÇÃO: Consumo de feijão está retraído há 60 dias
Nos últimos 60 dias há uma retração no consumo das principais cadeias produtivas de elementos da cesta básica, incluindo o feijão. Nesse momento, a explicação para isso é a greve nos bancos que diminui o fluxo na economia.
De acordo com Marcelo Lüders, da Correpar, a expectativa era que no fim de setembro e início de outubro houvesse uma retomada no consumo de feijão, mas isso não aconteceu: “Diversos produtores e comerciantes estocaram feijão nos últimos 60 dias aguardando esse período de menor oferta, que acontece em outubro, novembro e dezembro, porém, aparentemente, eles terão que rever a situação e começar a vender o feijão’”.
Durante a safra de verão, com a soja mantendo uma grande área, a área de feijão será menor, mas a condição de ganho do produtor deve continuar favorável desde que ele cuide da parte técnica para obter uma boa produtividade. Lüders afirma que o consumo continuará existindo e a oferta será menor do que o normal para esse período, com isso em janeiro, fevereiro e março o produtor terá tranquilidade para plantar e comercializar, fazendo uma diversificação na sua área.
Em Goiás (GO) e Minas Gerais (MG) os preços estão entre R$ 110,00/saca e R$ 120,00/saca, enquanto no Mato Grosso a cotação está entre R$ 100,00/saca e R$ 110,00/saca.