DA REDAÇÃO: Consumo de feijão está retraído há 60 dias

Publicado em 07/10/2013 13:59 e atualizado em 07/10/2013 16:06
Feijão: Greve dos bancos diminui o fluxo de recursos, o que prejudica o consumo em geral por parte do público final, inclusive o mercado do grão. Entre o final de setembro e início de outubro, consumo deveria ter sido retomado e dado estímulo aos preços, o que não aconteceu, forçando os produtores a venderem seu produto a preços menores.

Nos últimos 60 dias há uma retração no consumo das principais cadeias produtivas de elementos da cesta básica, incluindo o feijão. Nesse momento, a explicação para isso é a greve nos bancos que diminui o fluxo na economia.

De acordo com Marcelo Lüders, da Correpar, a expectativa era que no fim de setembro e início de outubro houvesse uma retomada no consumo de feijão, mas isso não aconteceu: “Diversos produtores e comerciantes estocaram feijão nos últimos 60 dias aguardando esse período de menor oferta, que acontece em outubro, novembro e dezembro, porém, aparentemente, eles terão que rever a situação e começar a vender o feijão’”.

Durante a safra de verão, com a soja mantendo uma grande área, a área de feijão será menor, mas a condição de ganho do produtor deve continuar favorável desde que ele cuide da parte técnica para obter uma boa produtividade. Lüders afirma que o consumo continuará existindo e a oferta será menor do que o normal para esse período, com isso em janeiro, fevereiro e março o produtor terá tranquilidade para plantar e comercializar, fazendo uma diversificação na sua área.

Em Goiás (GO) e Minas Gerais (MG) os preços estão entre R$ 110,00/saca e R$ 120,00/saca, enquanto no Mato Grosso a cotação está entre R$ 100,00/saca e R$ 110,00/saca.

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Por:
João Batista Olivi e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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