DA REDAÇÃO: Produtores do oeste de SC também sofrem com questão indígena
A questão indígena gera bastante insegurança em todo o oeste de Santa Catarina (SC). Essa é uma região formada por pequenas propriedades, com uma média de 20 hectares por fazenda e a questão indígena é extremamente preocupante.
O Diretor do Sindicato Rural de Chapecó (SC), Ricardo Lunarti, afirma que com o intuito de corrigir uma injustiça feita com os indígenas no passado, isso gera outra injustiça ainda pior: “Assim como em outras regiões do país, aqui nós temos propriedades com escrituras seculares que estão sendo desapropriadas e sem direito a indenização, a não ser pelas benfeitorias”.
Na região há um modelo fundiário diferente do Norte do Brasil, com isso qualquer movimento realizado para criação de reservas indígenas afeta muitas famílias, o que tem um impacto social e econômico no município que é dependente da produção agrícola.
“Nas aldeias que já foram criadas na região há um favelamento rural e, se não fosse o apoio da prefeitura municipal que vai além da sua competência, a situação seria ainda pior porque os indígenas ficam aqui com o argumento de que irão viver da caça e da pesca, mas isso não ocorre e muitos índios trabalham em frigoríficos, o que prova que eles querem ter qualidade de vida assim como qualquer outro cidadão brasileiro”, diz Lunarti.
Os índios são usados como massa de manobra, atravancando o progresso do país, sendo que cerca de 15% do território brasileiro já é ocupado por reservas indígenas e eles ainda querem chegar a 25%, o que está impactando na capacidade produtiva do Brasil que é fundamental para o mundo todo.
No entanto, o progresso está avançando, mas existe o gargalo da questão logística em todo o país. Segundo Lunarti, para a indústria brasileira ser competitiva como as de outros países, ela necessita de infraestrutura, uma vez que se a indústria não possuir capacidade produtiva isso também irá refletir nos produtores rurais.