DA REDAÇÃO: Soja - Mercado se mantém em alta com foco na forte demanda da China

Publicado em 16/10/2013 19:00 e atualizado em 16/10/2013 21:19
Soja: O mercado se mantém em alta, com foco na forte demanda da China. Produção da oleaginosa na Argentina poderá ser reduzida por conta de uma seca que atinge seis províncias.

A China tem mantido fortes posições compradoras durante esse intervalo de paralisação do governo norte-americano, aproveitando o período de preços atrativos, com a soja entre US$ 12,50/bushel e US$ 12,80/bushel.

Porém, nesse momento o importante são os spreads entre os primeiros vencimentos e os mais longos na Bolsa de Chicago, que são mínimos, o que mostra que existe um piso consolidado formado para soja em um nível interessante acima de US$ 12,00/bushel. O câmbio também deve começar a se recuperar, deixando um cenário favorável para a soja. Além disso, a produção da Argentina pode ser prejudicada pela seca.

De acordo com Carlos Cogo, da Consultoria Agroeconômica, a China tem aproveitado a falta de informação e a estabilidade do mercado para fazer posições mais longas de compra em cima do mercado norte-americano, já que no Brasil quase não existe mais um diferencial de preço entre porto e regiões próximas aos portos.

Nesta quarta-feira (16), nos portos de Rio Grande e Paranaguá os preços ficaram entre R$ 72,00/saca e R$ 73,00/saca, chegando a R$ 74,00/saca durante a tarde, sendo que no norte do Paraná as cotações estão a R$ 72,70/saca e R$ 72,50 no norte do Rio Grande do Sul, ou seja, a entressafra brasileira no mercado físico já está bem caracterizada, com uma escassez real de matéria prima e o produtor que tem a soja disponível verá esse produto se valorizar até o final do ano.

No entanto, este ano já houve muitos problemas em relação à logística no país e em 2014, para embarcar uma safra de 90 milhões de toneladas junto a uma grande safra de milho e ainda com excedente de produção deste ano, a situação será ainda pior e quem irá arcar com esses problemas é o próprio produtor.

Cogo afirma que em maio já informava que este ano o cenário para a soja seguiria positivo e baixista para o milho, mesmo com a seca nos EUA, o que acabou se configurando, uma vez que o preço da soja perdeu 10% e o do milho 40%, com isso os produtores que optaram pela soja acertaram.

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Por:
João Batista Olivi e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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